O Rosário, compêndio do Evangelho. «Já foi chamado ‘o compêndio de todo o Evangelho’: o Rosário, ou então o Terço de Nossa Senhora. [Os Papas] recomendaram a recitação do Rosário, favoreceram a sua difusão, ilustraram a sua natureza, reconheceram-lhe aptidão para desenvolver uma oração contemplativa, de louvor e simultaneamente de súplica, recordaram a sua conatural eficácia para promover a vida cristã e o empenho apostólico» (Paulo VI, MC 42).
A inspiração evangélica do Rosário. «Apareceu numa luz mais viva a índole evangélica do Rosário, na medida em que se salientou que ele vai haurir ao Evangelho o enunciado dos mistérios e as fórmulas principais; no Evangelho se inspira, ainda, a sugestão para aquela atitude com que o fiel o deve recitar, a partir da jubilosa saudação do Anjo e do correspondente assentimento religioso da Virgem Maria» (Paulo VI, MC 44).
O mistério de Jesus Cristo no Rosário. «A divisão dos mistérios do Rosário, não só coincide de maneira perfeita com a ordem cronológica dos factos, mas sobretudo reflete também o esquema do primitivo anúncio da fé e evoca o mistério de Cristo, daquele mesmo modo como ele é visto por São Paulo, no célebre ‘hino’ da Epístola aos Filipenses: despojamento, morte e exaltação (cf. 2, 6-11)» (Paulo VI, MC 45).
O Rosário orienta para Jesus Cristo. «Oração evangélica, centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é, por isso mesmo, uma prece de orientação profundamente cristológica. Na verdade, o seu elemento mais característico, a repetição do ‘Alegra-te, Maria’, torna-se também ele, louvor incessante, a Cristo, objetivo último do anúncio do Anjo e da saudação da mãe do Batista: ‘bendito o fruto do teu ventre’ (Lucas 1,42)» (Paulo VI, MC 46).
O Rosário evoca a vida de Jesus Cristo. «Aquele Jesus que cada Ave-Maria relembra é o mesmo que a sucessão dos mistérios propõe, uma e outra vez, como Filho de Deus e da Virgem Santíssima; nascido numa gruta de Belém; apresentado pela mesma Mãe no Templo; um rapazinho ainda, a demonstrar-se cheio de zelo pelas coisas de seu Pai; depois, Redentor, agonizante no horto, flagelado e coroado de espinhos; a carregar a cruz e a morrer sobre o Calvário; por fim, ressuscitado da morte e elevado à glória do Pai, para efundir o dom do Espírito» (Paulo VI, MC 46).
© Laboratório da fé, 2014
Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 20 — pdf