— palavra para quinta-feira da terceira semana de advento — 20 de dezembro —

A «saudação» do mensageiro de Deus é a exaltação da alegria. «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Esta expressão bíblica também se pode traduzir por: «Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo». «Alegra-te». É uma saudação de alegria, em ambiente de salvação. Maria é convidada a encher-se de alegria, porque Deus faz nela a sua morada.
Hoje, o tempo de Advento é também para nós um convite à alegria. Mas parece que nos falta a alegria! Deixamo-nos contagiar pela tristeza de uma Igreja envelhecida! Jesus Cristo não continua a ser uma Boa Notícia? Não sentimos a alegria de ser seus discípulos? Quando falta a alegria, a fé perde frescura, a cordialidade desaparece, a amizade esfria-se, a vida perde sentido. Tudo se torna mais difícil. É urgente despertar em nós e nas nossas famílias a alegria de acreditar em Jesus Cristo!
«O Senhor está contigo». A alegria nasce da plena confiança em Deus. Não somos órfãos. Não estamos abandonados à nossa sorte. Deus não é nosso Pai? Não o invocamos todos os dias como Pai que nos acompanha e nos defende de todo o mal? São muitos os medos que nos paralisam. Temos medo do futuro, que parece cada vez mais incerto. Temos medo da nossa própria fraqueza e incapacidade para superar as dificuldades. Temos até medo de nos convertermos ao Evangelho. Esta falta de confiança em Deus faz-nos muito mal! Impede-nos de descobrir a esperança e a alegria da nossa fé.

— Evangelho segundo Lucas 1, 26-38
Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da
Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado
José, da descendência de David. O nome da Virgem era Maria. Tendo
entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor
está contigo». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que
saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque
encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a
quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do
Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David; reinará
eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim». Maria
disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?» O Anjo
respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te
cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado
Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua
velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a
Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor;
faça-se em mim segundo a tua palavra».
— Ave (Alegra-te), cheia de graça, o Senhor está contigo
A conceção divina de Jesus Cristo é fundamental para entender o cristianismo. De facto, se recusarmos a condição divina de Jesus Cristo não podemos afirmar a nossa identidade cristã. Mas o mesmo também serve para a condição humana de Jesus Cristo. A Encarnação é a afirmação da junção de duas naturezas numa única Pessoa (Jesus Cristo): divina e humana. A «Anunciação» é a garantia de que Deus (divino) se revela através do ser humano.A «saudação» do mensageiro de Deus é a exaltação da alegria. «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Esta expressão bíblica também se pode traduzir por: «Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo». «Alegra-te». É uma saudação de alegria, em ambiente de salvação. Maria é convidada a encher-se de alegria, porque Deus faz nela a sua morada.
Hoje, o tempo de Advento é também para nós um convite à alegria. Mas parece que nos falta a alegria! Deixamo-nos contagiar pela tristeza de uma Igreja envelhecida! Jesus Cristo não continua a ser uma Boa Notícia? Não sentimos a alegria de ser seus discípulos? Quando falta a alegria, a fé perde frescura, a cordialidade desaparece, a amizade esfria-se, a vida perde sentido. Tudo se torna mais difícil. É urgente despertar em nós e nas nossas famílias a alegria de acreditar em Jesus Cristo!
«O Senhor está contigo». A alegria nasce da plena confiança em Deus. Não somos órfãos. Não estamos abandonados à nossa sorte. Deus não é nosso Pai? Não o invocamos todos os dias como Pai que nos acompanha e nos defende de todo o mal? São muitos os medos que nos paralisam. Temos medo do futuro, que parece cada vez mais incerto. Temos medo da nossa própria fraqueza e incapacidade para superar as dificuldades. Temos até medo de nos convertermos ao Evangelho. Esta falta de confiança em Deus faz-nos muito mal! Impede-nos de descobrir a esperança e a alegria da nossa fé.